13 de agosto de 2015

INFRAESTRUTURA NO OESTE DA BAHIA

É simples. Quem quiser saber ou confirmar a força do capitalismo no agronegócio brasileiro vá ao Oeste da Bahia. Quem quiser saber ou confirmar a força do empreendedorismo sem a ajuda do Estado, vá ao Oeste da Bahia. Quem quiser confirmar a tese de que o mercado é tudo vá ao Oeste da Bahia. E lá está o maior exemplo de que apesar do Estado brasileiro a economia arranca, os negócios prosperam e o homem produz.

Para acompanhar os impressionantes avanços registrados nas últimas décadas em sua produção agrícola, os pioneiros do desbravamento no Oeste da Bahia não medem esforços para criar na região uma infraestrutura capaz de garantir, com eficiência, o transporte e o armazenamento de seus produtos – soja, algodão, milho, arroz e feijão – cuja produtividade vem apresentando recordes seguidos.

Com seus recursos os produtores do cerrado baiano buscam, dentro de suas possibilidades, contornar as deficiências existentes da parte que caberia ao Estado, ao setor publico resolver . Na operação tapa-buracos, por exemplo, em estradas já pavimentadas, realizada recentemente na BA 463, com uma extensão de 125 quilômetros, que interliga o Município de São Desiderio ao Distrito de Roda Velha, todo o transporte de material foi feito com recursos dos próprios fazendeiros. O mesmo esquema foi usado no trecho para placas da BA 460, em Barreiras, e na BA 225, em Formosa do Rio Preto.

Em parceria com prefeituras, os fazendeiros da região vêm promovendo melhorias na manutenção de estradas vicinais, recuperando trechos da chamada Rodovia da Soja, e na Estrada do Café, na cidade de Barreiras. Em outra frente de obras eles promovem constantemente a pavimentação das ligações internas da região, incluindo a Rodovia Rio Grande e a própria Rodovia da Soja. Os esforços se concentram também nas vias de Jaborandi e de Correntina, além da obra já em andamento na área de Timbaúba, no Município de Luis Eduardo Magalhães.

Nas estradas estaduais, todo o trabalho está voltado para a reconstrução completa das rodovias, com destaque para o chamado anel da soja, em trecho crítico do Município de Formosa do Rio Preto e na rodovia BA 225, que vai da área da Coaceral à cidade de Formosa do Rio Preto. No já conhecido Rodoagro, que liga estas duas rodovias e chega à divisa com o Estado de Tocantins , está sendo projetada a construção de uma nova estrada, com recursos do Governo do Estado da Bahia.

Os saltos recordes na produtividade do Oeste da Bahia estão exigindo também a manutenção constante nas rodovias federais que cortam a região. Principalmente nas vias principais, como a BR 020, que leva a Brasília, e a BR 241, para a capital Salvador, a mil quilômetros de Luís Eduardo Magalhães. Inúmeras outras obras de pavimentação e conservação se multiplicam nas áreas urbanas das cidades por onde passam essas vias federais, onde circulam, diariamente, mais de três mil caminhões.

Todo esse esforço deverá, em futuro próximo, facilitar o escoamento de boa parte da produção agrícola do Oeste da Bahia ( 8,7 milhões de toneladas ) levando a soja, o algodão, o milho, o arroz e o feijão para os portos de Salvador, Cotegipe, Aratu, Ilhéus, Santos e Paranaguá, de onde são exportados para o Brasil e para o mundo. Acrescente-se a isso a construção da Ferrovia Oeste-Leste, que vai ligar o Município de Luis Eduardo Magalhães ao Porto de Ilhéus, com extensão total de 1.100 quilômetros, com término previsto para 2016 segundo previsões das entidades governamentais federais.

hildeberto aleluia está estudando e conhecendo o oeste da bahia

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