28 de agosto de 2015

VÃO DESAPARECER: SÓ NÃO SEI QUANDO.

1. O Correio
Prepare-se para imaginar um mundo sem Correios. Eles estão afundando tanto em problemas financeiros que provavelmente não há maneira de sustentá-los a longo prazo. E-mail, FedEx, DHL e UPS tem praticamente dizimado a receita mínima necessária para manter os Correios vivos.

2. O cheque
A Grã-Bretanha já está preparando o terreno para acabar com o cheque até 2018. O processamento de
cheques custa, bilhões de dólares por ano ao sistema financeiro. Cartões plásticos e transações on-line vão levar à eventual extinção do cheque. Isto joga direto para a morte dos Correios. Se você nunca pagar suas contas pelo correio e nunca receber os boletos pelo correio, os Correios absolutamente estarão fora do negócio.

3. o jornal
A geração mais jovem simplesmente não lê jornal. Eles certamente não assinam um jornal impresso que lhes seja entregue. Isso pode acontecer como foi com o leiteiro e o tintureiro. Quanto a ler o jornal on-line, prepare-se para pagar por isso. O aumento dos dispositivos móveis de Internet e e-readers tem motivado todos os jornais e editoras de revistas para formar alianças. Eles reuniram-se com a Apple, Amazon, e as grandes empresas de telefonia celular para desenvolver um modelo de serviços de assinatura paga.

4. O livro
Você diz que nunca vai desistir do livro físico que você segura em sua mão e vira as páginas. Eu disse a mesma coisa sobre o download de música do iTunes. Eu queria que meu CD tivesse cópia impressa. Mas eu rapidamente mudei de ideia quando eu descobri que eu poderia obter álbuns pela metade do preço sem sair de casa para conseguir a última música. A mesma coisa vai acontecer com os livros. Você pode navegar em uma livraria on-line e até mesmo ler um capítulo pré-visualizado antes de comprar. E o preço é menos da metade de um livro real. E pensar na conveniência! Uma vez que você começar movendo os dedos na tela em vez do livro, você vai se achar perdido na história, e não o pode esperar para ver o que acontece a seguir, e você se esquece de que está segurando um
gadget em vez de um livro.

5. O telefone fixo
A menos que você tenha uma família grande e faz muitas chamadas locais, você não precisa mais do
telefone fixo. A maioria das pessoas o mantêm simplesmente porque sempre o tiveram. Mas você está pagando encargos duplos para este serviço. Todas as empresas de telefonia celular permitem chamar os clientes do mesmo provedor de celular sem nenhum custo adicional.

6. Musica
Esta é uma das partes mais tristes da história da mudança.
A indústria da música está morrendo uma morte lenta. Não apenas por causa de downloads ilegais. É a falta de oportunidade para a nova música inovadora chegar às pessoas que gostariam de ouvi-la. A ganância e a corrupção é o problema. As gravadoras e os conglomerados de rádio estão simplesmente se auto destruindo. Mais de 40% das músicas compradas hoje são "Itens de Catálogos", o que significa a música tradicional com a qual o público está familiarizado. Os mais antigos artistas consagrados estão esquecidos , são documentário em vídeo.

7. Televisão
As rendas das redes tem caído drasticamente. Não apenas por causa da economia. As pessoas estão assistindo TV e filmes transmitidos a partir de seus computadores. E elas estão jogando e fazendo muitas outras coisas que ocupam o tempo que costumava ser gasto assistindo TV. Shows de horário nobre degeneraram abaixo do menor denominador comum. Taxas de TV a cabo estão subindo rapidamente e os comerciais rodam a cada 4 minutos e 30 segundos. Eu digo boa viagem para a maior parte de tudo isso.

8. As coisas que você possui
Muitos dos bens que usamos e possuímos nós não poderemos realmente possui-los no futuro . Eles podem simplesmente residir na "nuvem ". Hoje o seu computador tem um disco rígido e armazena suas fotos, músicas, filmes e documentos. O software está em um CD ou DVD, e você sempre pode reinstalá-lo se for necessário. Mas tudo isso está mudando. Apple, Microsoft e Google estão terminando seus últimos "serviços em nuvem". Isso significa que quando você ligar o computador, a Internet vai ser incorporada ao sistema operacional.
Assim, o Windows, o Google, e o Mac OS serão vinculados diretamente para a Internet. Se você clicar em um ícone, ele vai abrir algo na nuvem Internet. Se você salvar alguma coisa, ela será salva para a nuvem
... E você pode pagar uma taxa de assinatura mensal para o provedor de nuvem. Neste mundo virtual, você pode acessar a sua música ou os seus livros, ou qualquer coisa do gênero a partir de qualquer computador portátil ou dispositivo portátil. Essa é a boa notícia. Mas, se você realmente possui alguma dessas "coisas" tudo será capaz de desaparecer a qualquer momento em um grande
"Poof ". Será que a maioria das coisas em nossas vidas é descartável e caprichosa?

9. Privacidade
Se já houve um conceito que podemos olhar para trás com nostalgia, seria privacidade.Isso acabou.
Ele se foi há muito tempo de qualquer maneira. Há câmeras na rua, na maior parte dos edifícios, e até mesmo em seu computador e celular. Mas você pode ter certeza que 24 horas por dia, 7 dias na
semana, "Eles" sabem quem você é e onde você está, até as coordenadas GPS, e o Google Street View. Se você comprar alguma coisa, o seu hábito é colocado em um zilh? o de perfis e os seus
anúncios serão alterados para refletirem os hábitos. "Eles" vão tentar levá-lo a comprar algo mais. Uma e outra vez.

13 de agosto de 2015

INFRAESTRUTURA NO OESTE DA BAHIA

É simples. Quem quiser saber ou confirmar a força do capitalismo no agronegócio brasileiro vá ao Oeste da Bahia. Quem quiser saber ou confirmar a força do empreendedorismo sem a ajuda do Estado, vá ao Oeste da Bahia. Quem quiser confirmar a tese de que o mercado é tudo vá ao Oeste da Bahia. E lá está o maior exemplo de que apesar do Estado brasileiro a economia arranca, os negócios prosperam e o homem produz.

Para acompanhar os impressionantes avanços registrados nas últimas décadas em sua produção agrícola, os pioneiros do desbravamento no Oeste da Bahia não medem esforços para criar na região uma infraestrutura capaz de garantir, com eficiência, o transporte e o armazenamento de seus produtos – soja, algodão, milho, arroz e feijão – cuja produtividade vem apresentando recordes seguidos.

Com seus recursos os produtores do cerrado baiano buscam, dentro de suas possibilidades, contornar as deficiências existentes da parte que caberia ao Estado, ao setor publico resolver . Na operação tapa-buracos, por exemplo, em estradas já pavimentadas, realizada recentemente na BA 463, com uma extensão de 125 quilômetros, que interliga o Município de São Desiderio ao Distrito de Roda Velha, todo o transporte de material foi feito com recursos dos próprios fazendeiros. O mesmo esquema foi usado no trecho para placas da BA 460, em Barreiras, e na BA 225, em Formosa do Rio Preto.

Em parceria com prefeituras, os fazendeiros da região vêm promovendo melhorias na manutenção de estradas vicinais, recuperando trechos da chamada Rodovia da Soja, e na Estrada do Café, na cidade de Barreiras. Em outra frente de obras eles promovem constantemente a pavimentação das ligações internas da região, incluindo a Rodovia Rio Grande e a própria Rodovia da Soja. Os esforços se concentram também nas vias de Jaborandi e de Correntina, além da obra já em andamento na área de Timbaúba, no Município de Luis Eduardo Magalhães.

Nas estradas estaduais, todo o trabalho está voltado para a reconstrução completa das rodovias, com destaque para o chamado anel da soja, em trecho crítico do Município de Formosa do Rio Preto e na rodovia BA 225, que vai da área da Coaceral à cidade de Formosa do Rio Preto. No já conhecido Rodoagro, que liga estas duas rodovias e chega à divisa com o Estado de Tocantins , está sendo projetada a construção de uma nova estrada, com recursos do Governo do Estado da Bahia.

Os saltos recordes na produtividade do Oeste da Bahia estão exigindo também a manutenção constante nas rodovias federais que cortam a região. Principalmente nas vias principais, como a BR 020, que leva a Brasília, e a BR 241, para a capital Salvador, a mil quilômetros de Luís Eduardo Magalhães. Inúmeras outras obras de pavimentação e conservação se multiplicam nas áreas urbanas das cidades por onde passam essas vias federais, onde circulam, diariamente, mais de três mil caminhões.

Todo esse esforço deverá, em futuro próximo, facilitar o escoamento de boa parte da produção agrícola do Oeste da Bahia ( 8,7 milhões de toneladas ) levando a soja, o algodão, o milho, o arroz e o feijão para os portos de Salvador, Cotegipe, Aratu, Ilhéus, Santos e Paranaguá, de onde são exportados para o Brasil e para o mundo. Acrescente-se a isso a construção da Ferrovia Oeste-Leste, que vai ligar o Município de Luis Eduardo Magalhães ao Porto de Ilhéus, com extensão total de 1.100 quilômetros, com término previsto para 2016 segundo previsões das entidades governamentais federais.

hildeberto aleluia está estudando e conhecendo o oeste da bahia

A FIOL E O ANEL DA SOJA

A FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) está na ordem dos acontecimentos. Nos últimos dias dezenas de matérias surgiram em quase todos os veículos de comunicação do País, especialmente depois que este blog publicou artigo sobre o Anel da Soja. Ela é de suma importância para o Oeste da Bahia e todo o Anel da Soja. Mais ainda para as minas que estão sendo exploradas no trajeto e cujo transporte, a exemplo da produção agrícola é feito por caminhões encarecendo brutalmente o custo de produção da região.

Este último traçado da Ferrovia é o terceiro nos últimos cem anos. O primeiro foi gestado após o movimento conhecido na história do Brasil como TENENTISMO, em 1922 quando um grupo de tenentes do Exército, rebelados, exigiram do governo da época ação e democracia. Desejavam integrar o país e desenvolve-lo para combater a miséria. Anos depois o projeto foi abandonado e em algumas regiões da Bahia pode ser visto ainda hoje pontes e túneis dessa primeira tentativa.

Algumas décadas mais tarde, já no governo Juscelino Kubistchek o projeto foi retomado, alguns bilhões foram investidos até o governo Jânio Quadros e em seguida novamente paralisados. Ainda hoje é possível se ver, em alguns trechos no mesmo interior da Bahia diversos obras abandonadas dessa segunda tentativa. E a terceira, que está em curso vem desde o governo Sarney. Lá se vão mais de 25 anos.

A obra está quase que totalmente parada. Sou testemunha ocular do que lá acontece: quando se aproximam as eleições o governo retoma a obra, as prefeituras e candidatos indicam as contratações que os ajudam a elegerem-se com os empregos, arranjados, as máquinas e homens começam a trabalhar e menos de um ano depois vêm às dispensas, as máquinas silenciam, a movimentação no traçado arrefece, falta dinheiro e a obra para. Tem sido assim nos últimos anos.

Essa ferrovia está destinada a se conectar com a outra chamada Norte-Sul que se encontraria com a FIOL no meio dos estados de Goiás e Tocantins, atravessaria todo o oeste da Bahia e desembocaria em Ilhéus onde deveria haver um porto já planejado e anunciado pelo Governo, destinado a exportar a produção não só do Anel da Soja como também o que é produzido em Goiás, no Tocantins, no Piauí e até no Maranhão. Como se pode concluir, trata-se de uma obra de infraestrutura superimportante para o país e para a produção do Centro Oeste brasileiro.

Se o governo não consegue terminar a ferrovia porque não tem dinheiro como irá construir o porto? E se a ferrovia ficar pronta para onde ela vai levar a carga? Para lugar nenhum sem o novo porto de Ilhéus. Está mais do que na hora dos produtores rurais da região se reunirem, formarem uma comissão e desembarcarem em Brasília para pressionar o governo a privatizar a ferrovia e o porto de ilhéus num só pacote.

Hildeberto aleluia está conhecendo e estudando o o oeste da Bahia