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J. B. de Oliveira Sobrinho

Assim ele assina. Fez a TV no Brasil e muito já se escreveu sobre ele. Lá na frente muitas biografias serão publicadas. Afinal trata-se de um gênio da raça. Guardo a impressão de que a qualquer coisa que se dedicasse a faria grandiosa. Sagacidade, cultura, inteligência e senso de oportunidade. Antes de voltar aos problemas atuais da TV no Brasil vou me deter em alguns artigos sobre esse personagem raro na cultura brasileira. Se por acaso um dia ele aparecer no seu caminho se prepare: que suas primeiras palavras sejam breves, inteligentes e apropriadas para o momento. Do contrário ele passará como um raio. Entende não só de TV. Bem informado, antenado com os novos tempos da comunicação e amigo dos seus amigos sabe também tudo de vinhos, de voos, de comida, de gente e de remédios.  O Boni é assim. Para deter sua atenção é preciso perspicácia, profundo senso de abordagem, formulação correta e poder de síntese. Do contrário ele não abrirá a boca. Pode beirar a antipatia. Mas se ele aqui

A TV E O VÍRUS

A Televisão é uma engrenagem diabólica. Não há dinheiro no mundo que salve a TV no formato como a conhecemos. Nem governos. Esta observação vale para as TVs do mundo inteiro e particularmente para a televisão brasileira. Nesse artigo vamos ficar por aqui mesmo no Brasil. Não é só a Internet que lhe aperta o calcanhar. A TV não se salva porque a publicidade já não cobre seus custos de produção. A audiência diminui e o preço dos comerciais já não são atrativos como outrora. Desesperada por caixa fazem acordos com o Diabo. Grandes Redes buscam socorro na China em acordos cujos detalhes são desconhecidos. Já vemos propaganda simpática do Exército chinês na telinha e matérias adocicadas sobre a sociedade chinesa nas três principais Redes de TV do País. Mal sabem que na hora certa o diabo as engole. Quem me lê pode ficar tentado a achar que sou conservador e antiquado. Não sou tanto quanto possa parecer. Ignorar a realidade não é uma forma de evolução. Vai levar muitos anos até que

PARECE. E É MESMO

Escrevi esse artigo três dias antes da exoneração do ex-ministro Moro ASSIM É (se lhe parece) é o título de um drama escrito pelo siciliano Luigi Pirandello (28/06/1867- 10/12/1936) logo após a primeira Guerra Mundial em 1917. Nele seus personagens se imiscuem numa trama de um universo onde a verdade passa de um para o outro de acordo com a narrativa pessoal e no final alguém nega que àquela verdade exista. Mas a verdade ali está diante de todos e apesar das evidências é manipulada sempre de acordo com a versão de cada um. Virou peça de teatro com enorme sucesso pelo mundo e aqui mesmo entre nós ganhou dezenas de encenações.   A verdade do Rodrigo Maia não é o que ele diz e sim o que parece . Olhando para trás e se movimentando como se fora um ator solitário, sem plateia, imagina seus planos e segue adiante tocando fogo nos caminhos onde passa. Imagina que depois do fogaréu saia ileso. É o que me parece. E se assim não fora estaria preocupado e realizando, de verdade, o qu

malfeitores covardes

Nos últimos tempos venho sendo vítima de fakenews. Alguém, pessoa ou grupo, vem se dedicando a escrever e editar infâmias contra pessoas e instituições com o seguinte procedimento: copia o cabeçalho do meu blog, edita em cima desse textos porcos e os distribui nas redes como se fora eu. Impotente para reagir como gostaria diante de um fato como esse me dedico aqui a escrever sobre o assunto usando a arma que me resta: a palavra assinada.   Não costumo escrever na primeira pessoa. Minha modéstia impede. Não costumo particularizar análises políticas a menos que os fatos sejam supervenientes e assim mesmo quando considero estar acrescentando conhecimento e informações ao leitor. Não agrido fatos nem tampouco busco fulanizar meus escritos. Neles trato pessoas e instituições com respeito e coerência. Mas, como tenho visto e lido, ações judiciárias recentes incriminando pessoas por supostas fakenews, num conceito elástico e agressivo, estou a requerer aqui uma esp

1964.... 1968....

                                               Enquanto Moscou e Havana formava os guerrilheiros a América Latina e a África se desintegravam, institucionalmente. Aqui, na América do Sul, os países viviam numa ebulição política sem precedentes. Nós, brasileiros, saíamos da euforia desvairada do governo Juscelino Kubitschek, marcado pela sigla JK, ou o slogan 50 ANOS EM CINCO e entravamos na era Jânio Quadros eleito pelas urnas do ano de 1960 com a promessa de varrer a corrupção. Seu símbolo era a vassoura. Che Guevara pontificava sob a bandeira do pan-americanismo emoldurado no retrato de uma entidade chamada Organização Pan Americana, a ponto de ser condecorado, no Palácio do Planalto, pelo governo Jânio Quadros, tido como de Direita. O governo Jânio Quadros duraria pouco: oito meses. Perdido e sem rumo seu governo acabou em pouco menos de um ano sob uma renuncia cheia de interpretações rocambolescas a esconderem a precipitação e a loucura do personagem. A elite intelectual e c

O PÓS GUERRA

                  A realidade de pós-guerra foi o mundo com feridas abertas por todo canto e bi polarizado na área econômica, politica e ideológica. Estados Unidos e a URSS iriam definir suas zonas de influencia com base em seus fundamentos econômicos e que viriam a ser suas escolas políticas. O primeiro, capitalista, seria a Direita. O segundo, comunista, seria a Esquerda. Naquele cenário os continentes latino e africano eram o rebotalho do mundo. Nesta concepção as duas esferas econômicas se consolidaram. Na África, também colonizada pela Europa, o cenário de pós-guerra foi a instabilidade política gerada pelo redesenho geográfico. Instalaram-se ferrenhas ditaduras. Saques de riquezas naturais e a total e completa ausência de evolução social. No Oriente Médio monarquias absolutistas permaneceram, algumas outras surgiram e outras sucumbiram a regimes cruéis, fechados e déspotas. Aqui, na América Latina, a maioria dos países saiam de regimes polít

josé neumanne pinto entrevista hildeberto aleluia

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Aleluia Hildeberto 25 de janeiro às 23:02   ·   Nêumanne entrevista Aleluia: Sobre este site POLITICA.ESTADAO.COM.BR Para jornalista, esquerda não morrerá, mas por algum tempo será minoria Autor do livro O Futuro da Internet avisa que Bolsonaro chegou ao poder sozinho, perdeu 10 milhões de votos de um turno para outro, mas a massa