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Mostrando postagens de dezembro, 2018

A ESQUERDA PARA PRICIPIANTES

    No começo de minha carreira, em alguma redação de algum jornal do passado lembro de alguém que entrava na redação, sempre gritando, “a direita é burra.” Eram os idos do final da década de sessenta do século passado. Repórter jovem e sem experiência me limitava a ouvir. Pelas imagens que guardo no canto de minha memória aquele jornalista entendia de história política. Eu ia para casa com aquilo na cabeça. Será mesmo que a direita é burra? Mas não era ela que estava no poder? Como pode ser burra? Me questionava. Isso veremos em outro artigo. Eu cobria o Ministério da Guerra no Palácio Duque de Caxias, no bairro Central do Brasil, da cidade do Rio de Janeiro. Lá era o centro nervoso do Poder Militar da época. Com o tempo e meu trabalho fui entendendo por que ele achava a direita burra. Queria entender mais. Fui estudar política e ciência social. Resumindo, para os iniciantes, aqui vai um simplório retrato da esquerda política. A Esquerda ...

O MILITAR E O JORNALISMO

Impressiona e é um espanto. A velocidade e a forma como o jornalismo (aí leia-se como jornais impresso, revistas e televisão) está se descaracterizando. Agredindo fatos e navegando contra a realidade ele vai morrendo sem explicações aparentes. Muitas vezes vale se perguntar onde querem chegar. Omissões, ideologia, ignorância, má formação, má administração e má fé. Esses, alguns dos ingredientes que estão na panela onde ferve e se desmancha o jornalismo atual. Não é só a internet que o ameaça. Depois da internet seu maior algoz é o próprio jornalista. Salvo destacadas e honrosas exceções. Nesse burburinho a velha mídia se perde e naufraga. Não é só no Brasil. É no mundo inteiro. Com peculiaridades, diferenças e volumes. Mas no Brasil é especial. Nas últimas eleições um candidato, solitário, sem partido, sem representatividade no Congresso Nacional, sem acesso à velha mídia, sem dinheiro, sem linha direta com os chamados formadores de opinião navegou pela int...