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Mostrando postagens de junho, 2016

Tributo a Michael Koellreutter

Foi-se nosso Micha. Foi-se um dos meus baianos prediletos. Dono de um sobrenome de príncipe bávaro e de um texto sarcástico composto por adjetivos certeiros e substantivos de toneladas, sabia ser ferino e lúdico quando a situação requeria. Incansável trabalhador, buscava inovação em todos os projetos que se meteu na vida. De temperamento alegre e afável esse baiano de Salvador conquistou o respeito profissional numa legião de feras do jornalismo de São Paulo e do Rio de Janeiro. Jamais transigia com a verdade. Sabia como ninguém tornar situações dramáticas em hilárias nos seus textos enxutos e prazerosos. Nos anos 90 frenquetávamos o Hipoptamusss em madrugadas divertidas nos domínios do Ricardo Amaral. Minhas vacas eram gordas. Dividíamos a garrafa de uísque no bar do Hipo relembrando histórias da Bahia e vez por outra na companhia do João Luiz Albuquerque, do Palmério Doria, do José Mário Pereira, do próprio Amaral, Carlos Doce Lar , Fred Sutter e muitos outros. Quando minhas vacas ...