Postagens

Mostrando postagens de 2014

ALGODÃO NO OESTE DA BAHIA

O cultivo de algodão nas fazendas do Oeste da Bahia desponta no cenário atual brasileiro como uma verdadeira ilha de produtividade. Com uma produção de 1,25 milhão de toneladas e utilizando o que há de mais moderno no processo de produção agrícola e graças a um trabalho duro e anos de pesquisas, o cerrado baiano já se apresenta hoje como um dos líderes mundiais em produtividade no cultivo e plantio de algodão, ocupando o segundo lugar na produção nacional, superado apenas pelo Município de Sorriso, no Mato Grosso. O algodão, segunda cultura em tamanho de área na região (a maior é a de soja), surgiu na última década com maior destaque entre as culturas da região, com produtividade média de 270 arrobas por hectare, a segunda maior no ranking mundial, perdendo apenas para a Austrália (271 arrobas por hectare). Levantamentos feitos pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) confirmou as estimativas de pesquisas anteriores, indicando que os preços ...

O OESTE DA BAHIA

É voz corrente entre eles mesmos que o agricultor brasileiro é muito bom da porteira para dentro. Da porteira para fora é um fracasso. E é a mais pura verdade. São eficientes no plantio e na colheita, como também em produtividade quando chegam até a superar níveis dos melhores países do mundo como Estados Unidos e Austrália. Na soja e no algodão somos quase que imbatíveis. Mas na hora de reivindicar direitos, gritar por créditos, de mostrar ao país o quanto o agronegócio é importante, nem os produtores e nem o Ministério da Agricultura sabem como fazer. O resultado é um esforço heroico para produzir, armazenar, transportar e vender. Apenas o oeste da Bahia, numa região também conhecida como Alto São Francisco que congrega 27 municípios e onde se destacam as cidades de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desiderio e Formosa do Rio Preto, produzem cerca de cinco por cento do PIB ( Produto Interno Bruto) agrícola brasileiro, e quinze por cento do PIB do estado da Bahia. As estra...

A internet e o futuro das mídias

Marcio Salgado A internet está promovendo a maior revolução a que o mundo já assistiu, com reflexos na vida cotidiana e nas mais diversas áreas do conhecimento humano. “O futuro da internet: o mundo da dúvida” (Topbooks, 2014), do jornalista Hildeberto Aleluia, apresenta argumentos e exemplos concretos que comprovam essa afirmação. Com o advento da internet, as mídias tradicionais passam por grandes mudanças a fim de sobreviver, e as consequências são observadas desde já, mas são imprevisíveis para as próximas décadas. Doravante, o rádio, a TV e o jornal impresso jamais serão os mesmos. No Brasil, de acordo com Aleluia, a internet segue “absoluta na preferência dos leitores, e a cada dia vai solapando os alicerces da velha mídia com a diminuição das tiragens impressas e a queda da audiência no sistema televisivo”(p. 58). Essas mídias tentam se reinventar, em geral recorrendo à própria internet, com chamadas para os seus sites, blogs e páginas disponíveis em tempo real. A divulg...

NATALIDADE NO BRASIL ( V )

Para corroborar argumentos que justificam o desleixo, o pouco caso, ou mesmo o abandono da educação no Brasil, dois fatos recentes acontecidos na cidade do Rio de Janeiro: O primeiro no Colégio Pedro II outrora uma referencia no ensino publico fundamental e de segundo grau no País. Cabeças coroadas do Brasil e de sua elite dirigente da última metade do século passado estudaram lá. Se você quiser saber em detalhes a situação atual busque o jornal O GLOBO ( www.oglobo.com.br ) de 18 de junho de 2014 à página 32 no caderno de economia. Uma foto fala por si: uma unidade no bairro de São Cristóvão, a de ensino fundamental, foi interditada pela Defesa Civil. Ameaça de desabamento. Quinhentos alunos do ensino fundamental prejudicados. Em outra unidade, a do Humaitá, alunos do 6º ano do ensino fundamental estão sem acesso aos livros didáticos de Português, Matemática Ciências, História e Geografia. Deveriam ter sido distribuídos em fevereiro de 2014. Em junho ainda não haviam chegado. A mat...

NATALIDADE NO BRASIL (IV)

Relembre a cobertura das TVs sobre tragédias urbanas nas cidades brasileiras. A vítima que aparece dando entrevista é quase sempre uma mulher com um filho no colo e uma prole considerável em volta. Só se tem noção da extensão desse país de miseráveis quando se anda de helicóptero, por cima. É um mar de casebres, esgoto a céu aberto e gente, muita gente. Somente a cidade do Rio de Janeiro tem mais de mil e duzentas favelas. O Estado finge que não vê, e a cada dia tem mais uma “casinha” sendo feita. Não é mais a migração interna que vai para as favelas. Agora é quase que exclusivamente os descendentes dos favelados. Outro fato perturbador: a favelização já não é um privilégio das grandes cidades. No interior, nas pequenas e médias cidades o índice de favelização é crescente. Com a distorção educacional, social e econômica própria do Brasil, não haverá economia que suporte esses índices de natalidade. O país tem gente demais e no entanto falta mão de obra especializada. Agora mesmo o Sin...

NATALIDADE NO BRASIL ( III)

pesquisas e estatísticas são feitas, lidas e comentadas de acordo com as conveniências de quem as fizeram ou de quem as encomendou. Mas podem ser lidas e interpretadas de acordo com a realidade dos fatos. E os fatos nunca mentem. Mesmo para aqueles que desejam agredi-los. Senão vejamos: Imagine uma pirâmide e a divida em três partes: A, B e C. Em cima da pirâmide estará à classe A, considerada como rica, informada, letrada e em condições de sustentar e educar convenientemente quantos filhos deseje. Pois saiba que no Brasil no topo dessa pirâmide imaginária a taxa de natalidade é uma das menores do mundo. Nessa parte da pirâmide calculo que estejam alojados de 10 a 20 milhões de brasileiros. Descendo a pirâmide você vai para a faixa B onde se encontra a classe média, arremedados e outros. Essa parte, já bem maior que a primeira. Calculo , algo entre 40 e 60 milhões de pessoas. Aqui a taxa de natalidade sobe um pouco, mas nada que signifique mais que dois filhos por mulher. Essas duas...

NATALIDADE NO BRASIL ( II )

O Brasil é realmente um país diferente. Já sabemos e vimos aqui que no primeiro mundo, com população esclarecida e afortunada, é cada vez maior o número de pessoas que não desejam ter filhos. Vimos que governos de algumas dessas nações fazem esforços com estímulos financeiros compensadores para que as pessoas tenham filhos. É o caso dos países nórdicos, por exemplo. Aqui entre nós, dos anos 90 do Século passado em diante, a política de todos os governos foi e é de estímulo à natalidade.  Nossa taxa de nascimentos por ano (em torno de 1,8 por cento) segundo o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) a única entidade no País apta a fornecer números sobre o assunto, são idênticas às taxas de natalidade das nações do primeiro mundo e menor que a taxa de natalidade dos Estados Unidos, em torno de 1,9 por cento. A mesma taxa da Austrália. Dito ou lido assim parece pouco. Mas não é. Isso significa por ano o nascimento de mais de três milhões de brasileiros. É um Uruguai por ano. É ma...

NATALIDADE NO BRASIL ( I )

Um casal bem informado planeja o numero de filhos de acordo com seus desejos, disponibilidade e condições financeiras para criá-los. Uma mulher atenta e esclarecida que planeja uma produção independente tem em mente, em primeiro lugar, a sua condição financeira para educar e formar o seu filho. Os países desenvolvidos, e até alguns que não estão no grupo, como o Uruguai, por exemplo, agem da mesma forma. Leva em conta o controle da taxa de natalidade para planejar sua economia e ao mesmo tempo disponibilizar segurança, educação, saúde e outros itens básicos para uma sobrevivência decente e confortável. Desequilíbrio na taxa de natalidade afeta países ricos e pobres. Equilíbrio na taxa de natalidade todos os países do primeiro mundo buscam. A China só é que o que é hoje em dia porque, entre outras razões, levou mais de 50 anos para atingir o que eles consideram uma taxa de natalidade equilibrada. Com mão de ferro o Estado chinês ainda na década de 1960 do Século passado instaurou a pol...

A Internet e o Marco Civil ( I)

O Marco Civil da Internet me intriga. Primeiro pelo nome. Marco Civil. Então agora teremos um marco militar? Esse Civil não está ai à toa. É a marca do nosso bolivarianismo. Vem da cartilha gramsciana (Antônio Gramsci 22/01/1891 a 27/04/1937) filósofo e um dos fundadores do Partido Comunista da Itália onde ensina a transição para a sociedade comunista. Sua obra, expressiva, não difere em nada do pensamento leninista. A expressão está perfeitamente assimilada e incorporada por conveniência pela velha mídia. Todo dia tem: a sociedade civil... Especialmente pelas Organizações Globo. Finalmente ele foi aprovado no Congresso Nacional depois de anos por ali. Disse o relator, o Deputado Federal Alexandre Molon (PT-RJ) que rodou o país inteiro debatendo com a sociedade em exauridas audiências publicas. Trata-se de uma Lei para a Internet no Brasil. Tanto o Executivo quanto o Legislativo e a velha mídia, fixaram-se, obsessivamente, num negócio chamado NEUTRALIDADE DA REDE. Era o que interessa...

A INTERNET E O MARCO CIVIL (II)

Quando nossos parlamentares não querem assumir responsabilidades, transferem ao Executivo o poder de decidir através de Decretos o que realmente irá valer numa Lei aprovada por eles no Congresso Nacional. Engenhosa artimanha para dizer que fez, mas na realidade nada fez. Lá na frente, quando das edições dos tais Decretos muita coisa poderá ser mudada ao sabor dos interesses do dia. Quem sabe hoje o que virá amanhã em termos de administração publica no Brasil? Inclusive a liberdade da Rede poderá ser regulada por Decreto. Os doutos parlamentares do Congresso Nacional facultaram esse poder ao Presidente da Republica. Quem saberá se na hora da regulamentação as teles e provedores não acabarão sendo beneficiados em detrimento dos usuários? Ninguém. E a tão falada NEUTRALIDADE DA REDE? Será que um Decreto, um dia, não poderá contemplar o que hoje desejam as teles e os provedores. E lá estará escrito: " de acordo com a Lei ". Ah esse Congresso Nacional. Sempre esquecendo o povo na...

A INTERNET E O MARCO CIVIL (III)

Quanto à Neutralidade da Rede é assim: eu tenho uma assinatura de dois megas. Você tem uma de cinco megas. Natural que você navegue melhor do que eu, pois paga mais para receber dados mais rápidos. Mas a velocidade dos dados na Rede é a mesma para os dois. O que os provedores desejam é manter a sua velocidade e diminuir a minha. Se a sua necessidade for maior do que os cinco megas contratados, a sua também será afetada. E aí está aberto o caminho para cobrar duas vezes. Pela banda e pela velocidade. Aumento de tarifas. Na prática é isso. Meia dúzia de abaixo assinados rodaram na Rede para que o projeto não fosse aprovado como inicialmente estava redigido, favorecendo as teles e os provedores. O abaixo assinado do ex-ministro e cantor Gilberto Gil chegou a recolher mais de 350 mil assinaturas. Ele quis somente testar sua popularidade porque em nada contribuiu no Projeto. As pessoas assinaram tais manifestos, inclusive eu, reivindicando e esperando muito mais do que contemplou o tal Mar...

A INTERNET E O MARCO CIVIL (final)

Faltou ao governo federal e ao Relator do Marco Civil ouvir os titulares das delegacias virtuais. Se foram, não divulgaram. Em muitos Estados, especialmente no Rio de Janeiro, que foi pioneiro, existe a Delegacia Virtual. Antes, na falta de Lei, muitas das questões eram esclarecidas ali mesmo com a mediação dos policiais. Eles poderiam ter contribuído em muito para o aperfeiçoamento da Lei, especialmente no que diz respeito ao usuário da Internet. Fica aqui uma sugestão para o próximo Congresso: rever a Lei e desta vez com a contribuição de quem entende e contemplando, sobretudo, o internauta. E aglutinar numa só Lei, clara e objetiva, tudo que diga respeito à navegação na Rede. A Internet é uma floresta. Trata-se de um mundo novo, cheio de dúvidas e extremamente vulnerável. O Marco Civil ficou muito restrito a liberdade de expressão, direito a privacidade (sendo que estes dois artigos estão consagrados entre nós não só na Constituição como em leis ordinárias) guarda de dados e Neutra...

SALADINO

A propósito da recente visita do Papa Francisco a Jerusalém um pouco da história da Palestina na trajetória desse intrigante personagem que conhecemos como Saladino. A inteligência, como espionagem e informação militar começou a se estruturar nas batalhas de guerra cerca de dez séculos depois de Cristo (D.C.) e o responsável pelo princípio dessa organização foi um líder islâmico árabe chamado SALADINO. Foi ele um dos primeiros, no segundo milênio D.C. a valorizar a informação como arma. Seu nome verdadeiro era Yusuf ibn Ayyub, e seu povo o chamavam por Slalah-al-Din “o retificador da fé”, e como Saladino pelos exércitos das cruzadas. Segundo Ernest Volkman em seu livro A HISTÓRIA DA ESPIONAGEM, lançado no Brasil em 2013 pela Editora Escala ( www.escala.com.br ) na página 49, “Saladino era um oficial do exército de um dos senhores da guerra árabe de nome Nur-al-Din da Síria. Começou a destacar-se com uma série de pequenas vitórias táticas sobre os cruzados que, em breve, o impulsionara...

GENGES KHAN (final) A HISTÓRIA SECRETA

Toda e qualquer obra sobre Genges Khan a principal e única fonte de pesquisa se baseia num documento, fragmentado, provavelmente escrito em 1252 para o historiador francês René Grousset ou para o historiador japonês Uemura Seíjí. Escrita em 1228 e terminada em 1240, e chamada, curiosamente de A HISTÓRIA SECRETA, conforme está registrado na página 12 do livro do escritor Hòang. Esse documento trazia instruções expressas para que fosse passado apenas da mão e para a mão da família Genges Khan e seus sucessores. Somente no Século XIX que o sinólogo russo Kafarov ( mas conhecido pelo nome de Palladius ) traduziu o texto que foi encontrado em língua chinesa para a língua russa. Originalmente estima-se que ele tenha sido escrito em uigur-mongol vertical, sino-mongol, ou outra língua que ninguém sabe pois até o Século XIII os mongóis desconheciam qualquer tipo de escrita. O que existe dessa época foi passado por relatos verbais para chineses que registraram aqui e ali a epopeia da família ...

A NOVA ORDEM ( II )

Ao longo dos últimos dois mil anos é possível que só mesmo a vida de Jesus Cristo envolva tantos mistérios a serem descobertos quanto a vida do Genges Khan. Passou à história como um bárbaro, sanguinário e rude. É o personagem que menos se conhece, verdadeiramente, na história, depois de Cristo. Até mesmo sobre Alexandre, O Grande, o Rei da Macedônia (356 a. C.) outro grande conquistador, a história tem mais registros pessoais e históricos do que a do Genges Khan que viveu mil e quinhentos anos depois. Atribui-se esse interesse ao fato do Alexandre ter sido um macedônico que teve como tutor um filosofo grego e com a invasão da Grécia pelo Rei da Macedônia Filipe II pai de Alexandre (338 a. C.) a elite de então, sabiamente, descobriu que era melhor aliar-se a ele a enfrentá-lo. Era a época áurea dos filósofos e à frente deles ninguém menos que Aristóteles seu preceptor, pai de criação e homem detentor de grande sabedoria e poder na velha Atenas. Mais isso é outra história. Assim, Ale...

GENGIS KHAN - UMA NOVA ORDEM

Como um trovão, um novo grande poder apareceu de repente no cenário mundial, no século XIII. De seu inicio como um insignificante reino situado no norte da Ásia Central, tribos mongóis nômades foram unidas em um enorme império sob um grande líder chamado Genghis Kan. Ele forjou essas tribos em um formidável instrumento militar, dedicado exclusivamente à conquista. Todos os homens mongóis eram alistados no exército quando atingiam a idade de 14 anos, um exército aprimorado em um poderoso instrumento por meio de constante treinamento. Composto por mais de 60 por cento de cavalaria e armado com um poderoso arco composto, capaz de matar a uma distância de até 350 metros tinha uma mobilidade sem precedentes. Era capaz de cobrir até 1.500 milhas em dez dias. Assim, na página 82 do livro A HISTÓRIA DA ESPIONAGEM (o mundo clandestino da vigilância, espionagem e inteligência, desde os tempos antigos até o mundo pós 9/11) ano de 2013 lançado no Brasil pela Editora Escala Ltda ( www.esca...

HERDEIROS DE CARLOS MAGNO

Os herdeiros de Carlos Magno não manteriam suas conquistas nem os territórios, mas a Igreja Católica havia trabalhado bem. Sob inspiração dela e aconselhado pelo alto clero Calos Magno implantaria, definitivamente, no Século VII, a semente da Europa dos próximos mil anos depois de sua época . Não importa se ela fragmentou-se algumas vezes. Não importa se o reino carolíngio se subdividiu e os herdeiros desapareceram. Carlos Magno já havia mergulhado a Europa num fervor religioso aonde se ia para o céu ou para o inferno. Sob esse manto ele moldou essa Europa que conhecemos hoje. Não havia opção. Com ele a Igreja se consolidou com o cristianismo fervoroso ao cumprir sua tarefa de retirar o homem do paganismo. E este fervor religioso contaminou todo o Continente e colocou todos os seus reinos subjulgados ao Vaticano. Somente três séculos depois de Magno essa nova Roma, o Vaticano, passou a sonhar em dominar a palestina. Por volta do ano de 1.100 da Era Cristã começaram as Cruzadas, exped...

VOANDO NAS AEREAS DO BRASIL

Passageiro experiente, seja de aviação ou qualquer outro tipo de transporte, em país subdesenvolvido sabe que vai sofrer. Geralmente paga caro pelo transporte e sabe que o conforto e bons serviços não estão no pacote. É o caso do Brasil, apesar de sermos a sétima economia do mundo. Se você necessita viajar numa emergência e vai para o aeroporto nas primeiras horas da manhã para comprar o tíquete no aeroporto é quase certo que ficará no chão. Ninguém explica o porque. Mas o pessoal de venda nunca está a postos nos aeroportos brasileiros nas últimas horas da madrugada. Aqui no Brasil não se vende passagem no mesmo guichê do check-in. Ninguém sabe porque. E na véspera do voo, só até à meia noite a possibilidade de compra do bilhete pela Internet está disponível. Após a meia noite esqueça. Vá direto para o aeroporto. E lá espere para depois das oito da manhã. Antes disso você não resolverá sua urgência. Salvo dias e acontecimentos especiais. Mas é muito difícil encontrar aberto o balcão d...

MENORES DE IDADE NO BRASIL

No dia 25 de janeiro de 2014, um sábado, o Jornal Nacional exibido pela TV Globo mostrou cenas apavorantes. Uma quadrilha de marginais, todos menores de idade, agiam à luz do dia na estação Central do Brasil, lugar de muito movimento, roubando tudo que podiam, principalmente das mulheres. Para quem não conhece, esse lugar fica no Centro do Rio de Janeiro e é a principal estação do sistema de trens urbanos da cidade. Por lá, noventa por cento dos que transitam é gente pobre. Eles roubavam cordões, relógios e bolsas numa impunidade assustadora. Eram mais de vinte e todos jovens e saudáveis. O Repórter entrevistou alguns assaltados. As respostas eram patéticas. Não havia o que fazer. Mostraram um carro da polícia estacionado há poucos metros da cena. Sem falar que no edifício da Central do Brasil, no mesmo local, funcionam vários órgãos policiais. A cena falava por si só. Faz muito tempo que esse problema deixou de ser da polícia. E mesmo que fosse não haveria polícia suficiente para re...