14 de março de 2015

MILHO NO OESTE BAIANO

Cultivar milho no Oeste da Bahia tem sido um marco de profissionalismo e desenvolvimento no mercado da produção agrícola brasileira. A força do negócio, a alta tecnologia empregada e o solo trabalhado e fértil permitiram ao produtor do cerrado baiano atingir, este ano, seu mais elevado nível na produção de milho, com 2,35 milhões de toneladas – um aumento que ultrapassa a marca dos 100%, se comparado com a etapa 2003/04.

Essa ofensiva dos fazendeiros baianos – de recordes seguidos na produção – tem como pano de fundo as mudanças pelas quais tem passado o mercado do agronegócio, no Brasil, nos últimos anos, sobretudo no Paraná e no Mato Grosso, onde grandes investimentos em pesquisa e alta tecnologia ajudaram também a melhorar, significativamente, seus índices de produtividade.

Tal realidade motivou o produtor do Oeste baiano a procurar obter o máximo de suas terras, investindo principalmente em pesquisas de alto padrão, que contribuíram para o desenvolvimento de tecnologias ricas em análise e preparação do solo. E o setor de pesquisa, no cerrado baiano, faz algo raro ao propor também medidas de sustentabilidade que conciliam interesses econômicos com os esforços dos ambientalistas.

Quem visita o cerrado baiano, pode vislumbrar, ao longo de centenas e centenas de quilômetros quadrados, máquinas aplicando, através de métodos altamente modernos, a quantidade correta de fertilizantes e elementos necessários para cada faixa de terreno, onde são cultivados soja, algodão, milho, arroz e feijão. Trata-se de uma verdadeira revolução no atual cenário do mercado agrícola brasileiro.

A produtividade do milho no Cerrado baiano registra, hoje, uma média de 145 sacas por hectare, bem superior à do país inteiro, que atinge atualmente 81 sacas por hectare. Mas essa produtividade do Oeste baiano já atingiu recordes maiores, no ciclo 2010/11, com a elevada média de colheita de 163 sacas por hectare, quando a do Brasil era de 73 sacas por hectare.

Esses saltos fizeram da região a maior produtora de milho do Estado (95% da produção). O milho produzido no Oeste da Bahia é vendido, em sua maior parte, para os Estados do Nordeste brasileiro. Mas, nos últimos dois anos, com o aumento da produção e as novas tecnologias empregadas, 10% de sua produção foi exportada para países do Norte da África, como Marrocos, Tunísia e Argélia. Em 2014, outra parcela do milho baiano foi desembarcada na Holanda, República Dominicana e Cuba.

Com o desenvolvimento de pesquisas mais avançadas, o emprego de novas tecnologias de ponta e o esforço e o trabalho de produtores e trabalhadores, a previsão é a de que a próxima safra atinja novos recordes de produção, ultrapassando a marca de 2,5 milhões de toneladas.

aleluia hildeberto está conhecendo e estudando o oeste da Bahia.

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